Sinopse - A Luz Através da Janela - Conhecer seu passado é a chave para libertar seu futuro - Lucinda Riley
A Segunda Guerra Mundial deixou
muitos destroços e segredos familiares principalmente na família de
Emilie, os De La Martinières. Quando sua mãe faleceu, deixando o legado
do château da família para ela, a única herdeira, Emilie fica devastada e
quer vender tudo para que possa voltar à sua rotina comum de
veterinária. Entretanto, Sebastian Carruthers aparece em sua vida para
ajudá-la a cuidar de toda a documentação e a consola nos momentos mais
difíceis. Emilie se apaixona pela sua gentileza e decide se casar com
ele. Assim, ela se muda para a casa do marido, Blackmoor Hall, em
Yorkshire. Contudo, a vida que ela, ingenuamente, pensa estar começando
bem, trará a ela muitas surpresas e revelações do presente e do passado
de toda uma geração.
Resenha
Havia me
tornado fã da Lucinda Riley depois da leitura de A Casa das Orquídeas, um dos
melhores livros que li em 2012. E hoje trago pra vocês minha opinião sobre A
Luz Através da Janela, o mais novo livro da irlandesa que é um sucesso
estrondoso.
Nascida
apenas para ser a herdeira dos De la Martinièries, Emilie se ver totalmente
atordoada após a morte de sua mãe. Ela tem que enfrentar os problemas das
propriedades da família, administrar a fortuna herdada, além de ser imposta a fazer
escolhas difíceis em prol da construção do seu próprio eu. Nunca tivera um
relacionamento bom com a mãe, e seu pai falecera ainda quando era pequena,
impossibilitando de saber sobre o passado de seus descendentes e de acontecimentos
importantíssimos que acabaram mudando o destino de sua família. E em meio a um
turbilhão de sentimentos, preocupações e lágrimas, ela se ver envolvida num
novo amor.
Ao chegar no
Château, um de seus lugares favoritos na França e propriedade dos De la
Martinièries, ela passará a ouvir uma história que a impulsionará a embarcar
numa trama que acabou influenciando na sua vida de forma abaladora, mas
simultaneamente de uma forma onde poderá se auto construir.
Lucinda tem
um dom que poucos autores têm. Ela nasceu com um talento invejável e ouso dizer
que este brilho que ela tem nunca ofuscará. É extremamente notável o seu poder
de contar histórias e fascinar a todos que as ler. Ela leva você a viver uma
época decisiva para o mundo que foi A Segunda Guerra Mundial, e nos ensina sem
nem percebermos que estamos aprendendo.
Até certo
ponto eu achei a história parecida com A Casa das Orquídeas, contudo, Lucinda
acabou criando e dando um novo sentido para romances históricos com A Luz
Através da Janela. Eu simplesmente me apaixonei pela doce Sophia, e por meio de
seus poemas, podemos sentir todos os sentimentos expressados, a angústia e a
dor que atormentava seu coração, e não deixando se limitar pela sua deficiência
visual se entregou a um amor considerado proibido...arriscado, mas sem se
abater seguiu seu coração e quebrou preconceitos.
Achei ela
ter posto uma personagem com deficiência visual fascinante, pois se já era
difícil encarar as rígidas regras da Segunda Guerra Mundial e viver como se
nada estivesse acontecendo, imagine uma pessoa cega tendo que enfrentar tudo
isso apenas se deixando levar pela confiança que tinha nas pessoas ao seu
redor!
Somos
apresentados de forma espontânea à acontecimentos reais e a associações que se
fôssemos estudar na escola, possivelmente seria algo enfadonho, mas a Lucinda
ainda esbanja seu dom fazendo-nos compreender “tudo” que ocorreu neste período
onde o mundo era dominado pela bipolaridade.
O medo é
constante em todos os personagens, todos se retraem e ficam apreensivos de como
proceder para acabar com a Guerra, mas a coragem e força de vontade ainda são
exaltados, e o poder do povo acaba se tornando o maior pelo grito de liberdade
e de quebra de tabus.
O livro é
muito real, certas coisas até poderiam ser reais, como o caso de Sophia, o que nos leva a se perguntar como seria a vida
dos deficientes nesta época. E mais uma vez Lucinda nos dá uma aula de história
conduzida com elegância e muita maestria. Se indico o livro? Exijo que leia.
Você vai amar, vai torcer, ficará aflito, e irá querer um final feliz mesmo que
ele seja pouco provável.
Douglas Brandão
9 comentários:
Douglas amigão, romances históricos são o meu fraco, assim como biografias, sou fascinado. Quanto mais antigo, melhor. Percebo o desespero de se ter uma deficiência. Agora, tê-la em tempos de guerra é um suplício muito maior. Sem contar que dependendo do país, em especial os países invadidos pelos alemães, tinham sua população de judeus, ciganos, velhos, crianças e "deficientes", exterminados. Portanto, este deve ser um romance a ser lido com um lenço ao lado. Bela dica!
Oi Douglas, eu estou com mta vontade de ler os livros da Lucinda e achei o enredo deste maravilhoso tbm !!! Adorei a resenha, bjnhos Pri
Belíssima resenha, Douglas! Livros com essa temática são um chamariz para quem aprecia. Realmente deve ser muito mais aflitivo passar por qualquer situação terrível tendo alguma deficiência, especialmente visual, já fiquei angustiada só de imaginar! Ótima indicação!
Beijos!
Oi Douglas ^^
Parece ser um livro extremamente tocante! Nunca pensei em um personagem com deficiencia visual, deve ser mto intensa a estoria.
Fiquei curiosa pra ler!
Beijao
Oi Douglas ^^
Parece ser um livro extremamente tocante! Nunca pensei em um personagem com deficiencia visual, deve ser mto intensa a estoria.
Fiquei curiosa pra ler!
Beijao
Esse livro está na minha pilha de leitura, tenho que tirar um tempinho urgente para ler.
Gostei muito da sua resenha!
Oi Douglas!
Estou louco para começar a leitura desse livro! Assim como você, amei "A Casa das Orquídeas". Foi um dos melhores livros que li ano passado.
Ao ler sua resenha, pude perceber que além de você ter gostado muito, me deixou ainda mais animado para começar a leitura.
Espero não me decepcionar e curtir cada página.
Parabéns pela resenha!
Abraço!
"Palavras ao Vento..."
www.leandro-de-lira.com
Opa... Confesso que essa é primeira vez que ouço falar na autora e no livro, o que não me impede de conhecer a obra no futuro, muito pelo contrário, só me impulsiona a ampliar meu conhecimento.
De qualquer maneira, senti toda a sua euforia, deve ter sido inquietante escrever uma resenha de um livro que superou suas expectativas, dá aquela vontade de elogiar mais, contar uns spoilerzinhos, enfim, é como se as palavras escritas não fizessem jus à grandeza do livro, concorda?
Quando ao enredo... Eu curto livros desse gêneros, embora não seja muito a meu tipo preferido. E eu sou uma pessoa que é encantada pelos detalhes. De início, não me interessei, mas quando soube que a personagem é deficiente visual e, ao seu redor, rola a 2ª guerra mundial... Poxa, achei muito criativo \o/
Douglas como sempre arrasando em suas resenhas, bem pra falar a verdade não sou muito fã de romances históricos e creio que é isso que ainda não me fez ler a Casa Das Orquidias, mas pretendo passar por esse momento e botar pra ler esse livro. Mano como sempre eu adorei sua resenha, posso dizer que sou sua fã. Esse livro eu admito que não tinha dado muita bola pra ele mas acho que com sua resenha vou dar uma chance a ele também, quem sabe eu não gosto? kk Beijos
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