Sinopse - Charlotte Street - O amor pelas ruas de Londres - Danny Wallace
Tudo começa com uma garota... (porque sim, sempre há uma garota...)
Jason Priestley acabou de vê-la. Eles partilharam de um momento incrível
e rápido de profunda possibilidade, em algum lugar da Charlotte Street.
E então, em um piscar de olhos, ela partiu deixando-o, acidentalmente,
segurando sua câmera descartável, com o filme de fotos completo... E
agora Jason — ex-professor, ex-namorado, escritor e herói relutante — se
depara com um dilema. Deveria tentar seguir A Garota? E se ela for A
garota? Mas aquilo significaria utilizar suas únicas pistas, que estão
ainda intocáveis em seu poder... É engraçado como as coisas algumas
situações se desenrolam...
Resenha:
Quem me
conhece pessoalmente sabe o quanto sou fascinado por Londres! A cultura
inglesa, a história britânica, as tradições como o pequeno gesto de parar às
cinco da tarde para um chá, A Rainha Elizabeth e sua corte... Tudo isso
misturado aos diversos pontos turísticos exuberantes de Londres. Não posso
deixar de citar também as estações de trem ou em especial uma, a King’s Cross,
fala a verdade você já quis ir conhecê-la! Os espetaculares escritores
britânicos... Bom, vou parar por aqui, me empolguei, rs!
O livro de
hoje, em especial, é um prato cheio para aqueles que amam Londres. Charlotte
Street nos leva a conhecer as ruas da capital britânica minuciosamente, mas
daqui a pouco lhes conto porque não gostei tanto dele!
Jason
Priestley é um “ex” convicto. Ex-professor e ex-namorado, ele mora num pequeno
apartamento com seu amigo inseparável Dev. Jason acabara de sair de um
relacionamento com Sarah, e não consegue aceitar o fato de que nada mais existe
entre ambos. Ele agora trabalha para um jornal, que é distribuído em metrôs,
onde escreve críticas de filmes, restaurantes, bandas e qualquer outra coisa.
Em um
simples dia, parado na esquina da Charlotte Street, Jason avista uma mulher,
linda por sinal, atrapalhada com suas várias sacolas. Angustiado em vê-la
daquele jeito, resolve ir ajudá-la e quando tudo está certo ela parte no táxi.
Sem perceber, ela acabara esquecendo sua pequena câmera descartável de 35mm no
chão, e Jason a pega. Decide correr atrás do táxi, pará-lo e devolver o objeto
a ela, mas via que não dava mais tempo quando o mesmo já ia a uma certa distância
inalcançável.
Intrigado
com a situação sem saber o que fazer, leva a câmera para casa e pensa em algo
para poder devolver a mesma para o verdadeiro dono. Com seu amigo Dev, ambos
tentam achar uma solução, sem o conseguir. Depois do ocorrido, Jason ainda tem
alguns encontros com a garota, ou melhor, A Garota como ele tem certeza que
pode ser. Mas toda vez que a via de longe, ela estava na mesma situação de
estar entrando num táxi, e mesmo quando tinha uma chance de poder ir conversar
com ela, simplesmente não conseguia ir a ela por suas pernas “travarem”. E daí
se segue uma maratona até achar A Garota. Viajam em busca dela, procuram nas
ruas, colocam cartazes, e tentam descobrir tudo sobre ela. Será que irão
conseguir?
Pra começar
vou logo dizendo que achei o personagem principal um saco. Suas atitudes são
infantis, sua personalidade é a de um masoquista e fica achando que sua vida
acabou e que não há solução. Não se conforma com o fim do relacionamento com
Sarah, ficava como um adolescente e implicava por causa do status dela no
Facebook estar “No momento mais feliz de minha vida”, enquanto ele atualizara o
seu para “Tomando Sopa”. Muito infantil. Os personagens secundários também são
um total saco. Dev, seu amigo, é mais criança ainda. Acha que sua vida pode ser
comparada a um jogo de videogame. Ele tenta ajudar Jason, mas achei que ele só
confundia as coisas, e Dev ainda tem briguinhas com sua namorada Pamela. O
personagem mais sábio que existe na história é a Sarah. Ela é carismática,
consegue o que quer e não se deixa abalar facilmente. Após o término com Jason,
segue com sua vida e logo se ver noiva e perdidamente apaixonada por Gary. Acreditem ou não, mas estou sendo o mais
eufêmico possível.
Defino o
livro em uma única palavra: maçante; pelas algumas resenhas que já li, algumas
pessoas concordam comigo. A frase mais inteligente que Jason falou em todas as
400 páginas do livro foi: Nunca soube o que eu queria. É sério, ele é muito
confuso. A todo momento eu estava esperando aquele “boom” na história, pois até
então só a estava lendo porque se passava em Londres. E infelizmente esse
“boom” só apareceu nas últimas 50 páginas, e até gostei da forma como acabou,
mas isso chegou tarde demais. Dei 2 estrelas pro livro.
A história
está sendo adaptada para o cinema e vou torcer para que ela fique melhor nas
telonas, mas até agora não consigo entender porque a estão adaptando! =/
O livro está
sendo avaliado em todas as estrelas, ele está agradando alguns e desagradando a
outros. Em suma, se você gosta de um livro com uma história leve e sem
compromissos, repleta de passagens, em certo ponto, engraçadas e divertidas, Charlotte Street é pra você! Ele te envolverá como sem igual, e te levará a dar boas gargalhadas! Tenham uma boa leitura!
Douglas Brandão
3 comentários:
Que resenha bem feita, Douglas. Arrasou!!! Não vi nada de interessante nesse livro quando li a sinopse, só leria mesmo por se passar em Londres. Um beijão!!
Caro Douglas, ficou perfeito, pude sentir cada aspecto do livro, os bons e os ruins e confesso que a balança pendeu para o lado negro da força rs. Você, categoricamente, deixa claro que o livro não é lá tão legal quanto ando lendo por aí e confio no seu taco. Mais uma resenha elucidativa, mesmo para um romântico incorrigível como eu. Valeu amigão.
Poise mano muitas pessoas se dizem que o livro é bom outras dizem que não é então acho que mais uma questão de opinião ^^ Eu troquei com uma amiga reencontro mortal por esse livro só que ainda não li e espero ler o meis breve o possivel pra ver se minha opinião bata com a sua ! ^^ Otima resenhaaa !
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