Este post é sobre o dia da mentira ou também chamado dia dos bobos (isso é verdade). Quem nunca mentiu (mesmo que de leve) levante a mão direita e mostre os quatorze dedos que nela contém. Ninguém? Sigamos então.
Que a mentira é parte integrante de nossa vida, desde as mais remotas épocas, ninguém duvida; mas que ela é - por vezes – necessária, poucos concordam. O quê? Mentir é necessário? Claro que não é! Então vejamos:
- Claro que reparei amor, ficou lindo, mas eu não disse antes para não estragar a surpresa...
- Que surpresa?
- Eu também ia pintar o meu cabelo de laranja; só não pintei ainda porque meu cabeleireiro teve que viajar.
- Oh amor... Desculpe, estraguei a surpresa – a esposa se comove e o beija.
Alguma dúvida que uma mentirinha às vezes ajuda? Bom, mentindo ou não a vida segue adiante, ela sempre seguiu, e isso é verdade. Mas como começou essa história do 1º de abril? Pra começo de conversa o dia da mentira tem muitas explicações. Eu prefiro a mais audaciosa afirmação: mentir é e sempre foi nobre. Calma, explico. Ora, toda essa história partiu de um rei, escute:
Em 1564 logo depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França que é um dos pais desse dia, determinou que o ano novo fosse comemorado no dia 1º de janeiro. Claro, como sempre existem os contras, alguns franceses resistiram à mudança continuando a seguir o calendário antigo. Pronto! O cenário da data estava lançado e o problema se fez. A questão é que no calendário antigo, o ano começava justamente no primeiro de abril. Ai ferrou tudo. Alguns gozadores que ficaram do lado do rei - aceitando a mudança do calendário - passaram a enviar falsos “presentes” e “convites para festas” que nunca existiram para àqueles que não engoliram o tal gregoriano. Essas gozações com a data ficaram conhecidas como plaisanteries.
Já no Brasil, foram os mineiros os pioneiros na divulgação do 1º de abril e novamente a mentira continuava alojada aos tronos da monarquia, ou seja, ela continuava tendo um enredo nobre. Em Minas Gerais, no dia 1º de abril de 1848, foi publicado um jornal periódico intitulado de A mentira. Sua primeira manchete era sobre a morte de Dom Pedro, que foi lógico, desmentido no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849 quando convocava todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dava como referência um local inexistente.
Fonte: Wikipédia
3 comentários:
Gostei do pinoquio! Legal Venilton, primeiro post e arrasou. Bjão.
Tb gostei do pinóquio rs.
Mas eu nunca imaginaria essas origens para o tão cultuado 'Dia da Mentira'. E esses mineiros hein, esse tal jornal foi o tatatatataravô desses sites de hoje que divulgam a morte de atores e atrizes que estão superbem só para causar reboliço, rs.
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